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Se você deseja comprar um imóvel e, para isso, pretende contratar um financiamento imobiliário, é importante conhecer os aspectos que compõem essa modalidade de crédito.

Além de haver condições bem específicas desse tipo de financiamento, como quantidade de parcelas, por exemplo, também têm as taxas próprias do crédito imobiliário.

Assim, entender como funcionam as taxas do financiamento, pode ajudá-lo a decidir onde e quando será o melhor momento para contratar seu crédito e comprar seu imóvel.

Para conhecer essas taxas é só seguir a leitura. Vamos nessa?

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Sistemas de financiamento imobiliário

Para entendermos as taxas de financiamento imobiliário, é importante conhecer os dois sistemas de financiamento definidos pelo Banco Central do Brasil. Um desses sistemas é o chamado Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

Nele, as regras são pré-estabelecidas pelo Governo Federal para imóveis de até 1 milhão e meio de reais, com um custo para o contratante de, no máximo, 12% ao ano e o financiamento pode chegar a até 80% do valor do imóvel.

O outro, é o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), o qual abrange as regras que não se enquadram no SFH, como, por exemplo, valor do imóvel superior a 1 milhão e meio de reais e a possibilidade de financiar até 100% do valor do bem.

O valor médio dos juros do SFI gira em torno de 10% ao ano, contudo, os bancos têm autonomia para aplicar as taxas que julgarem adequadas. Outra diferença entre os dois sistemas é que no SFH pode-se usar recursos do FGTS, já no SFI isso não é permitido.

Sobre as taxas de financiamento imobiliário

Nos financiamentos imobiliários, as instituições financeiras trabalham com as taxas de juros simples, ou seja, com as que incidem de forma regular sobre o valor total da dívida, já que a taxa de juros compostos é proibida nesta modalidade de financiamento.

Existem, contudo, três formas mais usadas para se calcular a taxa de juros:

Taxa nominal: se baseia no valor do crédito inicial contratado;

Taxa efetiva: é uma soma de taxas que correspondem ao valor efetivo taxado de uma operação;

Taxa real: é calculada com base na taxa efetiva e considera a inflação acumulada no período.

Cada parcela do financiamento possui dois componentes: os juros e a amortização. Esta última se refere ao dinheiro que está sendo devolvido ao banco, já os juros são uma espécie de valor cobrado pelo banco, por ter emprestado o dinheiro.

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Sobre os indexadores de juros imobiliários

Como o contrato do crédito imobiliário é de longo prazo, para não sofrer com a desvalorização do dinheiro, os bancos usam com mais frequência três indexadores de juros imobiliários, que são taxas de referência para acompanhar o desempenho da economia.

Esses indexadores são somados, mensalmente, à taxa de juros definida em contrato. São eles:

TR (Taxa Referencial): é determinada pelo Banco Central do Brasil e não tem uma data específica para ser estipulada, portanto, ela pode ser alterada a qualquer momento;

IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo): indicador oficial da inflação no Brasil;

IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado): é também um índice que mede a inflação no Brasil.

Agora que você já sabe quais são as taxas de financiamento imobiliário, é só ficar de olho no mercado para aproveitar o melhor momento de contratar seu crédito.