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Atualmente, os brasileiros sentiram maior dificuldade de empréstimos em relação aos últimos anos, visto que o Brasil está com a maior taxa básica de juros desde 2016. O Comitê de política monetária acondicionou a Selic em 13,75% ao ano e afirmou que tal taxa vai demorar a diminuir.

Tal dificuldade e apreensão que a economia sofreu nos últimos tempos durante a pandemia contribuiu para que o empréstimo piorasse cada vez mais no país. Talvez esse seja o pior período para quem planeja financiar imóvel, veículos ou até mesmo pegar empréstimos com bancos.

Segundo especialistas, por mais que a taxa de juros nos bancos não tenha aumentado, as instituições financeiras trabalham com especulações e expectativas, ou seja, o cenário nesse momento em que vivemos afeta os empréstimos, sendo baseados em relação a taxa Selic.

Ademais, economistas afirmam que não faltarão crédito no mercado, entretanto a demanda de crédito é muito alta diante de um cenário pessimista, por esse motivo as instituições serão mais seletivas em empréstimos, darão “preferência” aqueles que detêm melhores condições. Consequentemente isso afeta pessoas de baixa renda que, notoriamente, são os que mais necessitam dos empréstimos.

O que fazer para conseguir empréstimo durante esse processo difícil na economia?

Para quem pensa em fazer algum financiamento ou precisa pegar empréstimos durante o período em que 80% da população está individuada, é importante que indivíduos estejam negociando com os bancos, pois nesse momento as instituições precisam de recuperar créditos.

Segundo o economista Mauricio Godoi, para aqueles que estão gastando de maneira exorbitante e precisa de crédito, é necessário que reveja suas contas e se organize para que não haja endividamento. Por último, aquele que deseja adquirir algum bem através do crédito bancário, é preciso esperar e aguardar o melhor momento, pois a tendência dos bancos é reduzir os prazos de crédito e até mesmo analisar bens que o cliente possui para emprestar.

É importante ressaltar que apesar que pequenas e médias empresas tenham acesso a créditos diferenciados e taxas de juros menores mesmo assim sofrerão impactos pelas futuras alterações nas taxas de juros de instituições financeiras dessa categoria, pois a inflação afeta a hierarquia de consumidores como um todo.

De acordo com analistas financeiros da Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o aumento do IPCA e Selic poderão ampliar o nível de endividamento das famílias, o que possibilitará na alteração do consumo desses indivíduos e implica no retorno das atividades empresariais.

Portanto, estudiosos afirmam que nos próximos meses, as instituições financeiras permanecerão elevando as taxas de juros, proporcionarão menor volume de crédito, menos prazos para as operações e elevações crescentes para taxas de inadimplência.

Contudo, o economista Maurício Godoi conclui dizendo que acredita que tal contexto será solucionado ou melhorado a partir do mês de setembro e que, desse modo, os clientes terão uma situação pouco mais favorável para as condições de crédito.